Impacto 2016
A Cerciespinho, comemorou 40 anos em 2016, tendo realizado 6 iniciativas que contaram com o apoio de 43 parceiros, que abarcaram 980 participantes entre clientes, colaboradores, famílias, parceiros e membros da comunidade em geral e que permitiram a concretização da nossa Visão: Ser reconhecida na comunidade pela qualidade e abrangência dos serviços e pela construção da mudança social. As iniciativas incluíram a Semana Aberta, concretizada em 3 atividades- Exposição fotográfica retrospetiva, Atividades Inclusivas: e o Seminário “Percursos de Mudança”. Foi também realizado o Jantar convívio e a Sessão solene, concluindo-se os eventos com o Espetáculo Mud’Arte, no dia 3 de Dezembro 2016, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.
Em 2016 proporcionamos 10 serviços a 651 Pessoas Com Deficiência e Incapacidade (PCDI); Implementamos a IP para 226 crianças (0 aos 6); o CRI interveio com 135 crianças (6 aos 18); o CFP realizou despiste e formação com 84 jovens; o CR orientou e acompanhou 31 pessoas no acesso à formação e emprego; o CAO facultou atividades ocupacionais a 65 jovens e adultos; o Lar e o RA promoveram projetos de vida a 41 jovens, adultos e idosos; o SAD cuidou de 47 idosos; as oficinas de produção ocuparam pelo trabalho 21 adultos; o SCPA facultou ajudas técnicas a 109 adultos e idosos. Asseguramos 4 serviços a 1776 Pessoas Em Situação de Exclusão social (PESES); O Centro Comunitário realizou intervenção comunitária com 938 pessoas do Bairro da Ponte de Anta; Apoiamos com alimentos, mobiliário e roupa 446 pessoas da comunidade; interviemos com 283 crianças, famílias e idosos dos bairros de habitação social de Espinho e produzimos bens e serviços para a comunidade. A implementação dos serviços permitiu executar 90% dos objetivos dos Planos de desenvolvimento individual dos clientes que apresentaram uma taxa de satisfação de 94%.
2016 decorreu num contexto de desequilíbrio económico-financeiro, aspeto patente no resultado negativo de 48.986,31€. O total de rendimentos em 2016 é de 1.901.879,11€, sendo que 84.2% correspondem a financiamentos do setor público, 10.1% de donativos, angariação de fundos, mensalidades e 5.7% de alugueres de equipamentos, cotizações, coimas, consignação o IRS, entre outros. Verificamos que recebemos cerca de menos 40.000,00€ que em 2015 e os gastos com os recursos humanos aumentaram mais de 21.000€. Verificamos ainda uma redução de 8.2% no número de clientes, decorrente da redução verificada na área da formação, dado que não foram aprovadas todas as ações e dado que não funcionou o FEAC, ficando mais de 100 famílias sem apoio alimentar. Foram por isso, implementadas medidas, em 2016 e no início de 2017 para reduzir o resultado negativo, ajustando o quadro de pessoal e implementando estratégias de redução e contenção dos outros custos do funcionamento da organização.
