Princípios do Cooperativismo

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A ACI

A ACI (Aliança Cooperativa Internacional) é uma entidade que une, atende e representa as cooperativas a nivel mundial.

Trata-se de uma das organizações não governamentais mais antigas, fundada em 1895 e com um número de representados de 1 Bilião de cooperados.

De modo geral, a ACI é a entidade que defende os interesses e os princípios cooperantes.

Os 7 Princípios

A ACI criou os 7 princípios do cooperativismo para definir um conjunto de valores e diretrizes fundamentais que orientam o funcionamento e a identidade das cooperativas em todo o mundo. Esses princípios, estabelecidos em 1995, visam garantir que as cooperativas operem de forma ética, democrática e sustentável, promovendo o bem-estar dos seus membros e das comunidades onde estão inseridas.

A nível nacional a CASES – Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, a Confecoop – Confederação Cooperativa Portuguesa e a Fenacerci – Federação das Cooperativas de Solidariedade Social são as entidades reguladoras e os baluartes da defesa dos princípios e direitos cooperativos.

Adesão voluntária e livre
Cooperativas são organizações voluntárias abertas a todas as pessoas aptas a usar seus serviços e dispostas a aceitar as responsabilidades de membros, sem discriminação social, racial, política ou religiosa e de género.

Gestão democrática
As cooperativas são organizações democráticas controladas por seus membros os quais participam ativamente, no estabelecimento de suas políticas e na tomada de decisões. Homens e Mulheres, eleitos como representantes, são responsáveis para com os membros. Nas cooperativas singulares, os membros têm igualdade na votação (um sócio, um voto); as cooperativas de outros graus são também organizadas de maneira democrática.

Intercooperação
As cooperativas atendem seus membros mais efetivamente e fortalecem o movimento cooperativo trabalhando juntas através de estruturas locais, nacionais, regionais e internacionais.

Autonomia e independência
As Cooperativas são organizações autónomas para ajuda mútua controladas por seus membros. Entretanto, em acordo operacional com outras entidades inclusive governamentais, ou recebendo capital de origem externa, elas devem fazê-lo em termos que preservem o seu controle democrático pelos membros e mantenham sua autonomia.

Interesse pela comunidade
As cooperativas trabalham pelo desenvolvimento sustentável das suas comunidades através de políticas aprovadas por seus membros.

Educação e formação
As cooperativas proporcionam educação e formação para os membros de modo a contribuir efetivamente para o seu desenvolvimento. Eles deverão informar o público em geral, particularmente os jovens e os líderes formadores de opinião, sobre a natureza e os benefícios da cooperação.

Participação económica
Os membros contribuem de forma equitativa e controlam democraticamente o capital de suas cooperativas. Parte desse capital é propriedade comum das cooperativas. Usualmente os sócios recebem juros limitados (se houver algum) sobre o capital como condição de sociedade. Os membros destinam os excedentes aos seguintes propósitos: desenvolvimento das cooperativas, possibilitando a formação de reservas, parte dessas podendo ser indivisíveis; retorno aos membros na proporção de suas transações com as cooperativas e apoio a outras atividades que forem aprovadas pelos membros.

O nosso compromisso

Ao adotar estes 7 princípios da ACI, a Cerciespinho pretende demonstrar o seu compromisso com a ética, a transparência e a responsabilidade social.

Pretende ainda evidenciar a concretização anual destes princípios e valores cooperativos na atividade regular da nossa organização.

Adesão voluntária e livre

• 152 Cooperantes
• Conselho de administração com 2 pais, 5 colaboradores e 2 membros da comunidade
• Autorização dos clientes e familiares para integração nos serviços
• Colaboradores nacionais, imigrantes e pcdi; convidados a serem cooperantes
• 2978 clientes, 863 pdci, 2115 peses

Gestão Democrática

• Eleições 2025/2028
• 1 pessoa, 1 voto
• Gestão participada: DG: 10 Coordenadores: Conselho Consultivo colaboradores
• 10 reuniões coordenadores e 392 das equipas dos serviços
• 87% de sugestões de clientes, colaboradores com provimento
• Participação de clientes, familiares e parceiros no PDI
• Opção de participação nas 680 ATI (atividades transversais de inclusão)

Intercooperação

• 425 Parceiros
• 23 Participações em investigações
• 63 Estágios, voluntários e TC
• 434 Atividades Inclusivas
• 1717 Ações sociais, culturais e técnicas
• 49 Visitas
• 46 Entidades apoiadas
• 56 Pojetos (incluindo 2 Europeus)
• 2 Serviços em consórcio

Autonomia e Independência

• Autonomia na contratualização de serviços e bens e na contratação e gestão de recursos humanos
• Clientes escolhem participar na definição do seu PDI
• 847 Comportamentos reveladores de empowerment
• 202 Atividades promotoras de empowerment
• 272.242,5€ de receitas próprias

Interesse pela Comunidade

• Integramos o Conselho Local de Ação Social, Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida, Conselho Consultivo da Escola Profissional de Música de Espinho, CM Educação; Polo Confecoop
• 707 Pessoas apoiadas no BAR/POAPMC; 57 no SCPA; 10 Oficinas de Produção
• 46 Apoios a Entidades
• Projetos para responder às listas de espera: LAr II, CACI II, CAARPD, ELI Espinho

Educação e Formação

• Processo de RVCC com 30 colaboradores 4 certificados de 12º
• 62 horas médias de formação
• 104 ações de formação interna e externa
• CRI, CFP, CC e IPI com atividades de promoção do sucesso escolar para clientes
• 1213 ações de sensibilização para a comunidade

Participação Económica

• 3 títulos cada Cooperante
• 133 parceiros nas vendas de 15 produtos
• Comparticipações familiares em 31% dos serviços mas cálculo em função do RPC, isenções e revisões
• 69% dos serviços gratuitos
• Compensações monetárias a clientes
• 31 pedidos de apoios materiais

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Acerca

A Cooperativa de Educação e Reabilitação do Cidadão Inadaptado, CRL, é uma cooperativa de solidariedade social, sem fins lucrativos e de utilidade pública. Foi constituída em Julho de 1976 por um grupo de cidadãos do Concelho de Espinho, membros de uma Associação de Pais, preocupados com a inexistência de respostas dirigidas à população com deficiência mental.

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